A transformação digital não é um dos assuntos mais abordados no meio dos gestores das empresas à toa, é um processo estritamente necessário e iminente. Entenda!
A transformação digital não é um dos assuntos mais abordados no meio dos gestores das empresas à toa, é um processo estritamente necessário e iminente. Para entendermos esse conceito vamos a definição do que é:
A transformação digital é o processo de integrar tecnologia digital a todos os aspectos da empresa, o que exige mudanças fundamentais de tecnologia, cultura, operações e entrega de valor. Para aproveitar melhor as tecnologias emergentes e sua rápida expansão nas atividades humanas, uma empresa precisa se reinventar, transformando radicalmente todos os seus processos e modelos.
A transformação digital requer uma mudança de foco para a borda da empresa e data centers mais ágeis, para suportar essa borda. Isso também significa se livrar da tecnologia legada, que pode custar caro para a empresa manter, além de alterar a cultura da companhia para apoiar a aceleração que vem com a transformação digital.
Empresas que não estão envolvidas diretamente com produtos digitais ou E-commerce não precisam se transformar digitalmente.
Esse pensamento é um dos mais comuns em empresas que não se adaptaram às novas mudanças ainda. Com o advento das startups e companhias grandes, que já nasceram no mundo digital, é tentador dizer que apenas essas empresas precisam estar atualizadas digitalmente.
O que precisamos entender é o seguinte: a transformação digital é um meio, e não um fim. Um bom exemplo é o agronegócio; apesar de as pessoas ainda pensarem que é um ramo afastado da tecnologia, está muito avançado tecnologicamente.
O uso de drones, máquinas automatizadas, sensores de precisão, melhoramento genético e biotecnologia, são um exemplo do que já é uma realidade no campo. Tudo isso é um meio que leva a uma maior eficiência na produção agrícola. Perceba que o produto é orgânico, mas a tecnologia foi um braço importante para a produção eficaz.
Vendo esse exemplo, fica bem claro que a tecnologia não é uma tendência, e sim uma prioridade de qualquer negócio.
A transformação tecnológica é coisa do TI.
Sabemos que o departamento de tecnologia da informação é o coração da parte tecnológica. Mas a transformação digital vai muito além de apenas processamento de dados, atualização ou implantação de sistemas.
A mudança tem de ser cultural. Os colaboradores, de uma forma geral, precisam entender qual é a real necessidade e o porquê de tais mudanças. E para atingir tal objetivo, o trabalho de gestão da empresa deve ser cuidadoso e bastante eficiente para que o sucesso seja garantido.
O diretor de uma empresa de produção de camisetas decide instalar um software para otimizar o controle de estoque e a organização dos pedidos. Olhando assim, parece uma tarefa fácil, porque é só registar as informações no sistema. Porém, as informações têm que estar organizadas pelos funcionários e precisam ser lançadas no momento correto. Cada tecido que sair do estoque deve ser lançado, assim como as sobras que vão ser reutilizadas; a confecção deve conferir os tamanhos e números dos pedidos e, depois de confeccionados, adicionados a lista de concluídos e encaminhados para um outro estoque.
Veja que complexo esse procedimento! O trabalho da equipe de TI fica limitado apenas à instalação do software ,treinamento de quem vai operá-lo e correção de erros no sistema.
Já a equipe de gestão, vai coordenar os treinamentos, comunicar a toda a empresa a nova forma de trabalho, corrigir os erros que vão acontecer inevitavelmente. E tudo isso tem de acontecer de uma forma que a produção não pare, pois os pedidos estão em andamento.
Veja que o sucesso do processo depende mais das pessoas do que do sistema, ou seja, o material humano é muito mais importante do que o tecnológico.
Para muitas empresas, a transição tem sido difícil por ainda estarem ligadas a dogmas antigos que funcionaram um dia, mas que hoje não têm valia nenhuma. Um bom exemplo é o termo normalmente usado no futebol, que muitas companhias também o utilizavam frequentemente: ‘’Em time que está ganhando, não se mexe”. A frase é curta, entretanto esconde várias crenças limitantes. Uma delas é que, para um jogo de futebol, até que dá resultado, mas para uma empresa que quer resultados expressivos, passa longe de fazer sucesso.
Pense numa empresa de marketing na qual um dos funcionários é muito eficiente e já criou várias campanhas de sucesso, porém não se atualizou nas novas formas de comunicação. Teoricamente, ele faz parte do time que está ganhando, todavia, o sucesso das próximas campanhas depende dessas novas adaptações. Dada a situação, temos duas alternativas: ou o funcionário se esforça para se atualizar (o que será uma tarefa muito difícil, em razão do seu atraso nos estudos) ou a empresa o manda embora e contrata um colaborador atualizado.
Outro exemplo é a crença de que a força da marca sustenta a empresa incondicionalmente. Temos o exemplo clássico da Kodak; quem diria que a maior empresa no ramo da fotografia chegaria perto da falência por não investir em inovação. A parte mais triste dessa história é que a Kodak foi uma marca altamente inovadora em seu ramo até entrar em crise. Dentro do seu próprio departamento de criação é que foi criada a câmera digital (a qual anos mais tarde seria o algoz da empresa), e apesar disso, não investiu no projeto.
Também temos a história da Blockbuster, essa talvez mais conhecida pela dizimação total do seu negócio por culpa da Netflix. A parte curiosa é que a até então empresa que fazia um serviço de assinaturas de filmes em DVD (Netflix), fez uma proposta de parceria com a gigante de vendas de filmes em DVD (Blockbuster). Dizem as más línguas que os executivos deram risada da proposta, pois não tiveram muito interesse no negócio e não viam a Netflix como uma concorrente. Até certo ponto eles tinham razão, mas esqueceram de um detalhe peculiar: boa parte dos clientes não comprava o DVD porque queria tê-lo em casa, e sim para simplesmente assistir ao filme. E adivinha quem fazia esse serviço de uma forma mais eficiente e barata? Exatamente aquela empresa menor que eles não deram bola.
Dessas histórias, tiramos o aprendizado de que não basta ser grande e estar ganhando. É imprescindível estar sempre atento às mudanças globais; ainda mais em tempos da quarta revolução industrial. Mas o que é essa 4ª revolução industrial? Vamos a um breve resumo das revoluções:
Primeira revolução industrial: “foi gerada pela Revolução Comercial que ocorreu na Europa entre os séculos XV e meados do século XVIII.
A expansão do comércio internacional e o aumento da riqueza permitiram o financiamento do progresso técnico e a instalação de indústrias. A Primeira Revolução Industrial teve início na Inglaterra por volta de 1750, e logo alcançou a França, a Bélgica e posteriormente a Itália, a Alemanha, a Rússia, o Japão e os Estados Unidos. Por essa época, as atividades comerciais comandavam o ritmo da produção.
Segunda revolução industrial: nasceu com o progresso científico e tecnológico ocorrido na Inglaterra, França e Estados Unidos, por volta da segunda metade do século XIX. Entre 1850 e 1950, a busca por descobertas e invenções foi longa, o que representou maior conforto para o ser humano, bem como a dependência dos países que não realizaram a revolução científica e tecnológica ou industrial.
O mundo todo passou a comprar, consumir e utilizar os produtos industrializados fabricados na Inglaterra, França, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Bélgica e Japão.
A descoberta e o aproveitamento de novas fontes de energia - o petróleo (no motor a combustão), a água (nas usinas hidrelétricas), o urânio (para a energia nuclear), revolucionaram ainda mais a produção industrial. A lista de invenções e descobertas é enorme, o que representou maior conforto para o ser humano.
Na busca dos maiores lucros, levou-se ao extremo a especialização do trabalho, a produção foi ampliada passando-se a produzir artigos em série, o que barateava o custo por unidade.
Surgiram as linhas de montagem, esteiras rolantes por onde circulavam as partes do produto a ser montado, de modo a dinamizar o processo.
A indústria automobilística Ford, do empresário Henry Ford, implantada nos Estados Unidos, foi a primeira a fazer uso das esteiras que levavam o chassi do carro a percorrer toda a fábrica.
Os operários montavam os carros com as peças que chegavam em suas mãos em outra esteira. Esse método de racionalização de produção foi chamado de fordismo. Essa forma de produção integrada às teorias do engenheiro norte americano Frederick Taylor, o taylorismo, que visava o aumento da produtividade, controlando os movimentos das máquinas e dos homens no processo de produção.
Toda essa revolução propiciou o surgimento de grandes indústrias e a geração de grandes concentrações econômicas, que formaram as holdings, trustes e cartéis.
Terceira revolução industrial: chamada também de Revolução Informacional, começou em meados do século XX, momento em que a eletrônica aparece como verdadeira modernização da indústria.
Isso aconteceu após a segunda guerra mundial (1939-1945) e abrange o período que vai de 1950 até a atualidade.
Para alguns estudiosos, a terceira Revolução Industrial teve início nos Estados Unidos e em alguns países europeus, quando a ciência descobriu a possibilidade de utilizar a energia nuclear do átomo.
Para outros, seu início foi por volta de 1970, com o descobrimento da robótica, empregada na linha de montagem de automóveis. Para outro grupo, iniciou-se a partir dos anos 1990, com o uso do computador pessoal e da internet.
A Terceira Revolução Industrial ganhou destaque a partir dos avanços tecnológicos e científicos na indústria, mas também abrange progressos na agricultura, na pecuária, no comércio e na prestação de serviços.
Enfim, todos os setores da economia se beneficiaram com as novas conquistas produzidas por meio de grandes investimentos empregados nos centros de pesquisas dos países desenvolvidos.
A globalização foi um fator importante para auxiliar na produção e nas relações comerciais entre diversos países do mundo. Além disso, ela proporcionou a massificação dos produtos, sobretudo na área da tecnologia.
Quarta revolução industrial: estamos vivendo atualmente nesta revolução! São tempos de Big Data ( grande volume de dados que são analisados e organizados para uso comercial, industrial e até político), Machine Learning (aprendizado das máquinas baseado em análise de dados), Realidade virtual ( total imersão em ambientes simulados por softwares ), Cloud computing (serviço remoto de armazenamento de dados, no qual não é mais necessário usar a capacidade de armazenamento do dispositivo da pessoa. Grandes companhias fornecem armazenamento a preço acessível).
E, nesses tempos, é quase impossível manter a saúde de um negócio sem estar inserido digitalmente. Basicamente, quase todos os processos de marketing estão ligados às redes sociais ou grandes sites. Hoje, para seu produto ser conhecido minimamente, tem que estar divulgado em alguma das grandes plataformas. E tem mais: O feedback é quase que instantâneo! Ou seja, o seu produto será avaliado pelos clientes de forma pública positivamente ou negativamente.
Você pode ter a melhor equipe, o melhor produto, a melhor distribuição, mas se não tiver boas vendas e um bom feedback, sua empresa está em apuros!!!
Então fique ligado na Transformação Digital, não espere ver sua empresa começar a falir para se atualizar! As oportunidades de bons negócios são infinitas. Basta estar atento às necessidades do mercado. Já diz um ditado bem conhecido: “ A sorte é o encontro da oportunidade com a competência”.
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