Nesse artigo do blog reunimos dicas de como conquistar as habilidades profissionais que o mercado tem buscado para e as transformações que tem acontecido entre os colaboradores e empreendedores.
Você pode ter até sentido um frio na barriga depois de ter lido a pergunta que dá nome a esse post, mas a verdade é que o mercado tem mudado muito nos últimos anos e com isso os profissionais que estão sendo buscados pelos empregadores também mudou.
Vivemos em um cenário em que as tecnologias surgem e se transformam com velocidade e isso tem impactado de forma séria como as pessoas vivem e se relacionam. As empresas também têm passado por esse processo de adaptação e têm buscado estabelecer processos de trabalho em que as responsabilidades sejam cada vez mais compartilhadas e existam menos níveis hierárquicos entre seus colaboradores. Já é possível perceber uma alteração profunda nos modelos de negócios e na forma como os indivíduos trabalham e interagem. A única certeza que podemos ter é: o futuro é incerto e é preciso adaptação constante.
Se antes as pessoas buscavam grandes especializações, pós-graduações, MBA ou mestrados, hoje os diplomas estão perdendo a importância e o grande foco deve estar em aprender habilidades comportamentais. Ainda assim, uma coisa não mudou: certificados serão sempre uma maneira de se diferenciar num mar de profissões. Participar de momentos imersivos como mentorias, coaching e programas de carreira.
Segundo uma pesquisa publicada na Revista Você S/A de Agosto de 2018, a maior carência das organizações encontra-se nas habilidades comportamentais, em que quase 60% dos entrevistados tem um gap nos skills mais procurados e metade das organizações não possuem essas aptidões internamente entre seus colaboradores. Assim, cada vez mais, os melhores profissionais serão aqueles que não necessariamente são bons em tudo, mas excepcionais em alguns itens e principalmente aqueles que se adaptam facilmente às rotinas produtivas.
Mais do que nunca é preciso se especializar e criar em si as soft skills que o mercado busca. Não é possível mais ficar preso a uma indústria. Hoje, é preciso ter uma vasta cultura geral que te ajude a pilotar uma enorme massa de conhecimentos e informações. Assim, é preciso ter mente aberta para o novo, paixão por aprender, mentalidade empreendedora e capacidade de interpretar dados. Quem souber desenvolver diálogos e tiver criatividade ganhará espaço, afinal, os robôs ainda não têm criatividade. O senso de colaboração e o prazer por experimentação também são valores que estão sendo altamente buscados.
Mas depois de ter falado tudo isso, nós não poderíamos te deixar distante de uma solução. É claro que transformações como essas não têm uma resposta pronta, os caminhos profissionais são individuais e dependem em grande parte das nossas escolhas e do rumo que queremos ter como colaboradores ou empreendedores. Mas seguem aqui algumas dicas:
– Faça cursos básicos e tenha noções de oratória e Storytelling.
– Tenha mentores e pessoas da sua confiança para te ajudarem a trilhar uma trajetória que tenha a ver com seu propósito pessoal e profissional, assim você conseguirá encontrar seu perfil no mundo.
– Circule! Não tenha medo de frequentar palestras, cursos, eventos e coworkings. Esses são excelentes lugares para detectar chances de negócios.
– Tenha avidez por conhecimento. Segundo uma pesquisa publicada pela revista VOCÊ S/A, as especializações contribuem para um aumento de 75% no pagamento dos profissionais.
– Trace planos e saiba exatamente o que você quer para o seu futuro.
– Participe de modelos de imersão de conhecimento como o Laboratório Beta: esse é um programa de ensino imersivo que foca nas habilidades mais relevantes de determinada área para atuar no mercado do século XXI. Programas assim já são referência lá fora e estão chegando com força aqui no Brasil. Eles vêm de encontro às necessidades de pessoas que querem mudar de carreira ou simplesmente entrar no mercado de trabalho mais rápido. Mais comuns na área de tecnologia, imersões como os bootcamps de programação oferecem um ensino hands on e de alto impacto para formar desenvolvedores muito mais rápido do que o ensino tradicional.
*Luísa Costa é jornalista, analista de Marketing da WIS Educação e Comunnnity Manager do Clube de Vantagens da WIS, o Clube WIS.